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Blocos Econômicos

Vamos conhecer os blocos econômicos?

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Os blocos econômicos surgiram em um contexto global de crescente globalização, que interliga as economias do mundo e cria uma vasta rede de intercâmbio comercial, cultural, político e social, entre outras formas de interação.

Esses blocos foram criados com o propósito de reduzir as barreiras impostas pelos países, facilitando a circulação de mão de obra, serviços, capitais e mercadorias. Além disso, também visam aumentar o Produto Interno Bruto (PIB), os lucros das empresas e, como resultado, o emprego nos países envolvidos.

O que são blocos econômicos?

Um bloco econômico pode ser definido como uma coalizão de países que tem como objetivo promover o aumento das trocas comerciais dentro de uma região específica, impulsionando indicadores econômicos como o Produto Interno Bruto (PIB), a geração de empregos, a presença de empresas multinacionais no território e o poder de compra da população, entre outros fatores.

Alguns autores se referem a esses blocos como mercados regionais devido à limitação dos acordos comerciais à área geográfica dos países envolvidos, ou como megablocos regionais, devido à sua dimensão considerável, como é o caso da União Europeia.

Em um mundo cada vez mais globalizado, é compreensível que os países desejem proteger suas economias da concorrência internacional. Isso ocorre porque, em muitas regiões, existem fatores que tornam a atração de investimentos mais vantajosa, como a disponibilidade de mão de obra ou incentivos fiscais oferecidos pelos governos.

Nesse contexto, após a Segunda Guerra Mundial, surgiu a ideia de estabelecer mercados restritos para grupos de países, visando estimular suas economias. Um exemplo disso foi a criação do Benelux, formado pela Bélgica, Holanda (Países Baixos em inglês) e Luxemburgo.

Posteriormente, ao longo do século XX, surgiram outros blocos econômicos, como a União Europeia, o Mercosul, o Nafta, entre outros.

Características

Zona de livre comércio: os países unem-se para a liberação gradual de mercadorias e capitais dentro dos limites territoriais do bloco. É uma integração tímida, visando apenas aos produtos e aos lucros obtidos nessa produção. Como exemplo, podemos citar o Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), que envolve os três países da América do Norte: Canadá, Estados Unidos e México.

União aduaneira: trata-se de uma evolução da zona livre de comércio. Além da liberação das mercadorias e produtos, existe uma Tarifa Externa Comum (TEC) aos países de fora do bloco. Isso significa que, quando um país do bloco negociar com outro país que não pertença ao bloco, haverá uma taxa de importação padronizada, igual para todos os que participam da integração econômica. O Mercado Comum do Sul (Mercosul) é um exemplo de bloco que possui a TEC.

Mercado comum: possui a integração mais evoluída. Há as duas características anteriores, como a zona de livre comércio e o estabelecimento da TEC, e outras para promover uma ampliação das relações entre os envolvidos. Essa ampliação busca padronizar leis trabalhistas, legislações econômicas, além da livre circulação de pessoas. Além disso, empresas nacionais podem expandir seus negócios, instalando-se em qualquer um dos países do bloco que está nesse nível de integração.

União econômica e monetária: Conforme as relações se intensificam e avançam, o bloco econômico pode chegar ao seu estágio máximo e completo: a adoção de uma moeda única e criação de um banco central do bloco. É o caso da União Europeia, que adotou o euro como moeda oficial em 2002. Porém, essa moeda não é adotada em todos os países que fazem parte desse bloco.

Quais são os principais blocos econômicos?

Blocos Econômicos

União Europeia (UE)

Teve sua origem com a criação do Benelux em 1944. É a forma mais avançada de integração de nações. Embora tenha adotado o euro como moeda comum, nem todos os 27 países-membros utilizam essa moeda. Coletivamente, esses países têm um Produto Interno Bruto (PIB) que supera o da China, a segunda maior economia mundial.

Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA – North American Free Trade Agreement)

O NAFTA teve seu início em 1989, com a adesão de dois países norte-americanos, Canadá e Estados Unidos. Conversações com o México começaram em 1991, e em 1994, após três anos de negociações, entrou em vigor com a adesão dos três países. Embora sua integração econômica seja limitada, esses três países têm trocas comerciais significativas, assim, impulsionando modernização industrial e volumes substanciais de comércio, estimados em 2,6 bilhões de dólares diários.

Mercado Comum do Sul (Mercosul)

Criado nos anos 1990, o Mercosul engloba 10 países da América Latina, permitindo trocas comerciais e livre circulação de pessoas. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de quase 2,8 trilhões de dólares, o Mercosul constitui a quinta maior economia global. Além disso, é um espaço de investimentos, associações empresariais, turismo e comércio na região.

Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean – Association of South East Asian Nations)

Fundada em 1967, na Tailândia, a Asean tem o objetivo de promover o desenvolvimento dos países do sudeste asiático, incluindo Indonésia, Cingapura, Malásia e outros. Essa união aduaneira busca integração política e econômica entre os países-membros.

Asia-Pacific Economic Cooperation (Apec)

Com 21 países participantes banhados pelo Oceano Pacífico, como Estados Unidos, Japão, China, Peru e Hong Kong, a Apec surgiu em 1989 como um fórum para decisões econômicas entre as nações. Embora tenha havido tentativas de estabelecer uma zona de livre comércio, desafios substanciais persistem, especialmente devido às disputas comerciais entre as três maiores economias do bloco: Estados Unidos, China e Japão.

Agora que você já sabe quais são os blocos econômicos, que tal conhecer os pontos cardeais?

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