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Cessar-fogo em Gaza: o que isso significa?

Entenda

O cessar-fogo em Gaza, mediado por Qatar, Egito e Estados Unidos, representa um avanço significativo para a interrupção do conflito que já perdura por mais de um ano. O acordo inclui a libertação de reféns por parte do Hamas e a suspensão temporária dos ataques, com o objetivo de aliviar as tensões e abrir caminho para negociações futuras.

Anunciado na quarta-feira (15 de janeiro de 2025), o entendimento enfrentou impasses durante as negociações. Na quinta-feira (16 de janeiro), o governo israelense criticou as exigências de última hora feitas pelo grupo extremista, acusando-o de tentar criar uma “crise”. Apesar disso, o acordo foi aprovado por Israel na sexta-feira (17 de janeiro).

O cessar-fogo entrou em vigor às 6h15 deste domingo (horário de Brasília) – 11h15 no horário local –, após um atraso de 3 horas. Inicialmente, a pausa estava programada para começar às 8h30 no horário local (3h30 em Brasília), mas o Hamas demorou a enviar a lista dos reféns a serem libertados, um dos pontos centrais do acordo.

Durante o atraso, as Forças de Defesa de Israel (FDI) bombardearam algumas regiões da Faixa de Gaza. Por fim, às 6h15, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou na plataforma X ter recebido a lista, permitindo o início oficial do cessar-fogo.

Entenda o caso

O conflito entre Israel e o Hamas é um dos capítulos mais recentes de uma longa série de tensões na região. O Hamas, considerado uma organização terrorista por países como Israel, Estados Unidos e União Europeia, controla a Faixa de Gaza desde 2007. Nos últimos meses, houve uma escalada de violência marcada por ataques aéreos, lançamentos de foguetes e incursões militares, resultando em perdas significativas de vidas civis.

O recente cessar-fogo, mediado por Qatar, Egito e Estados Unidos, busca interromper temporariamente os combates. O acordo inclui a libertação de reféns mantidos pelo Hamas e uma pausa nas ofensivas militares por parte de Israel, criando uma janela para negociações futuras e possível assistência humanitária. Apesar disso, o histórico de conflitos entre as partes sugere que a situação permanece volátil e as tensões ainda são altas.

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