A colonização portuguesa no Brasil foi marcada por objetivos como civilizar, exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar. Estes termos refletem as relações de poder entre os portugueses e os indígenas, evidenciando a conquista e o extermínio.
O Brasil não foi descoberto, mas sim conquistado, considerando a presença prévia dos indígenas. A Coroa portuguesa buscava expansão comercial, lucro e a propagação do cristianismo nas navegações do século XV.
O contato inicial resultou em conflitos, marcando o início do processo de colonização e o desencontro de culturas.
De 1500 a 1530, os portugueses empreenderam poucas ações no recém-conquistado território. Expedições lideradas por Gaspar de Lemos e Gonçalo Coelho resultaram na nomeação de localidades no litoral, confirmação do pau-brasil e construção de feitorias.
Em 1516, Dom Manuel I de Portugal enviou navios para povoar e explorar o novo território, estabelecendo-se em Porto Seguro, mas sendo expulsos rapidamente pelos indígenas.
Até 1530, a presença portuguesa era pouca. Contudo, somente em 1531, Dom João III enviou Martin Afonso de Souza como capitão-mor, com o propósito de explorar os recursos minerais e vegetais, além de distribuir sesmarias.
“Como nasceram as primeiras vilas?”
No litoral atual de São Paulo, Martin Afonso de Souza fundou em 1532 as primeiras vilas do Brasil, São Vicente e Piratininga (atual cidade de São Paulo). À beira-mar em São Paulo, o capitão-mor rapidamente iniciou o cultivo da cana-de-açúcar. A introdução dos portugueses a essa cultura remonta ao período das Cruzadas na Idade Média.
As primeiras tentativas dos portugueses no cultivo da cana-de-açúcar e na produção de açúcar nos engenhos ocorreram na Ilha da Madeira, localizada no Oceano Atlântico, a 978 km a sudoeste de Lisboa.
No entando, devido à alta demanda e ao elevado valor do açúcar na Europa, os portugueses introduziram a cultura da cana-de-açúcar no Brasil, aproveitando a abundância de terras, a adaptação ao clima brasileiro e as novas técnicas de cultivo.
Os primeiros engenhos surgiram no litoral paulista e nordeste (atual estado de Pernambuco), transformando a produção de açúcar em um negócio lucrativo.
Para impulsionar a produção, os portugueses recorreram à mão de obra escrava nos engenhos. Inicialmente, com os indígenas e logo depois com escravos africanos. Nesse contexto, o comércio de escravos tornou-se um empreendimento atrativo, associado aos engenhos de açúcar.
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