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Como retardar o envelhecimento do cérebro?

A ciência explica!

Vários estudos já confirmaram que o cérebro humano está envelhecendo mais rapidamente, possivelmente devido ao nosso estilo de vida. Cientistas identificaram esse fenômeno, mas o que pode ser feito para retardar esse processo? A resposta pode estar nas práticas de vida de certas comunidades.

Cidade com expectativa de vida surpreendente

Pesquisadores têm estudado, há décadas, a pequena cidade de Loma Linda, próxima a Los Angeles, nos Estados Unidos. Esse local é uma das chamadas Zonas Azuis do mundo, regiões onde a expectativa de vida das pessoas é significativamente maior que a média. Em Loma Linda, a maioria dos habitantes não consome álcool ou cafeína, segue uma dieta vegetariana ou vegana e cuida do corpo e da mente de forma diligente. Esse estilo de vida tem mostrado resultados impressionantes: mulheres vivem de quatro a cinco anos a mais, e homens, até sete anos a mais, conforme informações do G1.

“Mas como posso proteger o cérebro?”

Segundo os cientistas, o segredo de Loma Linda não é misterioso. Os moradores levam uma vida saudável, mantêm-se mentalmente estimulados e valorizam o espírito comunitário. Diversos estudos reconhecem os benefícios das interações sociais e a importância de evitar a solidão.

Além disso, para o bom envelhecimento do cérebro, recomenda-se:

  • Boa alimentação
  • Manter-se ativo
  • Estimulação mental
  • Felicidade e bem-estar
  • Sono de qualidade

Por que o sono influencia tanto na saúde do cérebro?

Dormir adequadamente é essencial para restaurar a saúde do cérebro e do corpo. Funções cerebrais melhoram com uma boa noite de sono e são prejudicadas quando não dormimos o suficiente.

Modelos de computador e predição do envelhecimento

Baseados nessas descobertas, estão sendo desenvolvidos modelos de computador capazes de avaliar o envelhecimento do cérebro e prever seu declínio. Utilizando ressonâncias magnéticas e outros dados de 15 mil pessoas, além de inteligência artificial, esses modelos apresentam resultados com uma margem de erro de dois anos. Além de calcular a idade do cérebro, eles podem identificar possíveis doenças mais cedo, permitindo tratamentos antecipados.

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