O filme Conclave (2024) ganhou destaque por retratar os bastidores da eleição de um novo papa após a morte do líder da Igreja Católica. Na época do lançamento, era apenas uma obra de ficção. Mas em 21 de abril de 2025, a realidade alcançou a tela: o Papa Francisco faleceu aos 88 anos, vítima de um derrame cerebral e insuficiência cardíaca.
A trama do filme
No longa, após a morte do papa, os cardeais se reúnem em um conclave secreto na Capela Sistina para eleger o novo pontífice. A história toma um rumo mais tenso quando o cardeal Matthew, personagem central, descobre segredos do passado que podem influenciar toda a escolha. O clima é de mistério, política e tensão interna.
A realidade atual
Com a morte real do Papa Francisco, a Igreja Católica iniciou o processo oficial de sucessão. O velório acontece na Basílica de São Pedro, e o funeral está marcado para o dia 26 de abril. Após isso, os cardeais com menos de 80 anos vão se reunir no Vaticano para um conclave de verdade, seguindo os ritos que o próprio filme apresenta.
O que é fato e o que é ficção?
A principal semelhança entre o filme e a vida real está no processo do conclave: ele realmente existe, é secreto, e ocorre na Capela Sistina. Os cardeais realmente ficam isolados, sem contato com o mundo exterior, até decidirem quem será o novo papa. Isso é 100% real e vai acontecer nos próximos dias.
“Mas, por que?” – A morte do papa, que no filme era apenas um ponto de partida imaginado pelos roteiristas, agora é um fato. O Papa Francisco faleceu, e o mundo acompanha em tempo real o início de uma nova fase da Igreja Católica.
Por outro lado, os segredos e reviravoltas que acontecem no filme são invenção. Não há registros de escândalos escondidos sendo revelados durante conclaves, pelo menos não publicamente. A parte mais dramática do roteiro é ficcional, criada para dar ritmo e suspense à narrativa.
“Mas, por que isso importa?”
A coincidência entre a história do filme e o momento atual do Vaticano é uma chance de aprender. Para quem estuda religião, política ou história, é uma oportunidade de ver como a escolha de um papa funciona na prática – algo que normalmente só acontece poucas vezes por século. O novo líder da Igreja Católica terá papel importante não só na fé de milhões de pessoas, mas também em temas globais como meio ambiente, imigração e justiça social.
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