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Por que gastamos tanto com coisas que a gente nem queria?

Entenda o fenômeno que afeta a geração Z

Por que gastamos com coisas que nem queríamos?

Você já comprou algo caro, parcelado em mil vezes… e dias depois percebeu que nem queria tanto assim? Seja o famoso tênis de R$ 800, aquele smartwatch que você nunca usa ou uma assinatura de streaming que mal abre, esse comportamento é mais comum do que parece. Mas afinal, por que gastamos tanto com coisas que nem estavam na nossa lista de desejos reais?

Spoiler: a resposta está na psicologia do consumo, pressão social e identidade digital.

O desejo começa fora

Antes de tudo, vale lembrar: muitos dos nossos desejos de consumo não nascem da necessidade, mas da comparação. Você vê um amigo postando o novo celular, alguém da faculdade com um moletom caríssimo ou aquele TikTok dizendo que “você precisa disso”. E, de repente, aquilo parece essencial.

Portanto, o marketing moderno vende pertencimento, não produtos.

Pressão social invisível (mas poderosa)

Mesmo sem perceber, seguimos códigos invisíveis de aceitação social: “Todo mundo tem esse tênis”, “Se eu usar essa mochila vão me levar mais a sério”, “Preciso parecer atualizado”. Esse tipo de pensamento alimenta o chamado consumo por validação — quando compramos para parecer algo, e não porque aquilo é funcional ou desejado.

Como por exemplo: muita gente investe em roupas de marca não pela qualidade, mas para evitar se sentir deslocado.

Dopamina e a falsa sensação de recompensa

Gastar ativa no cérebro uma região ligada ao prazer: a liberação de dopamina. É por isso que fazer compras (especialmente por impulso) dá aquela sensação momentânea de alegria ou “conquista”.

No entanto, esse pico dura pouco. E logo vem a famosa ressaca emocional do tipo: “por que comprei isso mesmo?”.

Dessa forma, acabamos entrando em ciclos de compra e arrependimento — especialmente quando estamos ansiosos ou emocionalmente instáveis.

A influência do digital: o algoritmo sabe o que você quer

Hoje em dia, os anúncios são hiperpersonalizados. O algoritmo entende seus interesses, hábitos e até seus desejos escondidos. Você só pensou em trocar de celular e puf, aparece uma oferta “imperdível”. Isso cria uma sensação de urgência e escassez, mesmo quando você não estava planejando gastar.

Em suma, as redes sociais e plataformas online estimulam o consumo o tempo todo, com estratégias pensadas para te fazer comprar — sem culpa e sem pensar.

Como escapar dessas armadilhas?

Se você quer evitar cair nesse ciclo de consumo inconsciente, aqui vão algumas dicas simples:

  • Espere 48 horas antes de gastar e comprar algo por impulso
  • Pergunte a si mesmo: “eu compraria isso se ninguém visse?”
  • Faça uma lista de desejos real e atualize com consciência
  • Fuja de parcelamentos longos para coisas supérfluas
  • Reflita sobre por que você quer aquilo — pela utilidade ou pelo status?

A maioria dos gastos por impulso não nasce do desejo, gastamos pela pressão de parecer, pertencer e se encaixar. Entender isso é o primeiro passo para consumir de forma mais consciente, equilibrada e com menos arrependimentos.

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