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Reality shows e vida real: por que a gente ama ver gente na TV?

Entenda a febre em observar pessoas 24h por dia!

Brigas, cancelamentos, provas de resistência, choro na madrugada e gente se contradizendo ao vivo. Reality show virou parte da rotina dos brasileiros — e quanto mais caótico, mais a gente assiste.

Mas por que gostamos tanto de ver isso? O que nos atrai em observar pessoas comuns (ou nem tanto) se estressando, errando ou se expondo 24 horas por dia?

Spoiler: tem tudo a ver com psicologia, identificação e escapismo emocional.

A identificação com pessoas reais (ou quase)

Ao contrário de filmes e séries, os realities mostram pessoas “reais” em situações intensas, o tempo todo. E é aí que bate a identificação: a pessoa que lembra seu amigo, aquela treta que parece a do grupo da faculdade, ou o participante que diz exatamente o que você sempre quis falar.

Como por exemplo, no BBB, é comum ver alguém sendo excluído e pensar: “isso já aconteceu comigo”.

Portanto, os realities funcionam como um espelho emocional, mesmo quando exagerados.

O prazer (inconsciente) de ver o caos dos outros

Assistir aos conflitos alheios gera uma sensação de alívio emocional. Parece estranho, mas é real. Ver outra pessoa “se ferrando” — seja numa prova difícil ou em uma discussão pública — ativa no cérebro uma zona de conforto que diz: pelo menos não sou eu ali.

Essa sensação é conhecida como “prazer vicário”: sentimos emoção observando a experiência dos outros, sem vivê-la diretamente.

Escapismo e rotina universitária

Em tempos de estresse, especialmente entre universitários, reality show vira um refúgio rápido e acessível. Enquanto você estuda, trabalha e tenta manter a sanidade, pode ver alguém chorando por arroz queimado ou sendo eliminado ao vivo.

Dessa forma, os realities viram válvulas de escape que ajudam a lidar com a própria rotina pesada.

Psicologia de grupo em tempo real

Reality shows também são laboratórios sociais. Eles expõem o comportamento humano sob pressão, a necessidade de aceitação, a manipulação de imagem e os efeitos do isolamento.

Para quem observa, é quase impossível não formar opinião, escolher “um lado” ou analisar os comportamentos. Em suma, é um experimento emocional coletivo que a gente assiste, julga e comenta em tempo real no Twitter.

Gostar de reality não é futilidade — é uma forma moderna de entender as emoções humanas, rir dos absurdos da vida e, às vezes, enxergar a si mesmo nos outros.

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