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Rebeca Andrade anuncia afastamento de solos após cirurgias

Entenda o caso!
Foto por Michael Reaves/Getty Images

Nesta terça-feira, 12 de agosto de 2025, durante o Rio Innovation Week no Pier Mauá, Rebeca Andrade revelou que não vai mais competir na modalidade de solo. Segundo ela, as constantes dores e o impacto físico intenso, especialmente considerando seu histórico de cinco cirurgias no joelho, motivaram a decisão. “Quando a gente entende nossos limites, é muito importante respeitá-los”, destacou a ginasta de 26 anos.

O impacto do solo no corpo da atleta

Rebeca explicou que o solo é o aparelho que mais provoca impacto no corpo — algo que se torna ainda mais sensível após intervenções cirúrgicas. Ao longo da carreira, ela passou por três cirurgias no Ligamento Cruzado Anterior (LCA), além de outras intervenções para manter sua performance. Esse histórico levou à reflexão: preservar o corpo agora é fundamental para continuar competindo em outras modalidades com segurança.

Da quase aposentadoria ao reequilíbrio na carreira

A retirada do solo não significa o fim da trajetória de Rebeca. Após os Jogos Olímpicos de Paris, a atleta admitiu ter considerado a aposentadoria. No entanto, com o suporte de seu treinador, Francisco Porath, encontrou um caminho para seguir competindo — mas de forma mais estratégica e cuidadosa com o corpo. Ainda assim, ela mantém o foco e a vontade de continuar representando a ginástica brasileira em outras provas.

O legado e as próximas batalhas

Rebeca Andrade é a maior medalhista olímpica da história do Brasil, com seis medalhas conquistadas nos Jogos de Paris 2024: ouro no solo, prata no salto e no individual geral, e bronze por equipes. Fora das Olimpíadas, sua trajetória inclui nove medalhas em Mundiais — um legado raro e inspirador. Mesmo abrindo mão do solo, ela segue firme em competições como salto, trave e individual geral, abrindo espaço para uma nova fase.

Em suma, a decisão de Rebeca Andrade de não competir mais no solo reflete maturidade e autocuidado. Ao reconhecer seus limites e priorizar o bem-estar, ela demonstra que é possível reimaginar a carreira sem desistir do sonho. A expectativa agora é acompanhar sua performance renovada nos próximos desafios — com foco, equilíbrio e inspiração.

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