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Senso Comum: o que é, características e exemplos

Vamos estudar senso comum? É um tema muito presente no ENEM, e principalmente quando se trata da redação!

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O senso comum representa um modo de pensar que não foi submetido a testes formais, verificações ou análises metódicas. Geralmente presente em nossa vida diária, sua transmissão ocorre de geração em geração. Este tipo de conhecimento é amplamente aceito devido à sua popularidade cultural, mas sua credibilidade não é certeza.

Por ser resultado de repetições culturais, o senso comum pode estar certo ou errado. Embora não seja tão confiável quanto a ciência, já que não há métodos e testes rigorosos.

Senso comum e a Ciência

O senso comum e a ciência são frequentemente vistos como opostos, mas algumas concepções reconhecem uma complementaridade entre eles. O positivismo, por exemplo, exclui o senso comum em favor da ciência como única fonte de conhecimento. Pedro Demo, sociólogo brasileiro, concorda, alertando sobre incoerências do conhecimento não testado. No entanto, em certos casos notáveis, serve como ponto de partida valioso para impulsionar a ciência, como visto nas descobertas farmacêuticas baseadas em conhecimentos populares de plantas medicinais.

Senso Comum e Cultura

O senso comum e a cultura estão intrinsecamente ligados, sendo um componente fundamental da cultura, e vice-versa. As crenças do senso comum tornam-se parte da cultura quando repetidas, ganhando autenticidade por meio da repetição. Muitos elementos do senso comum estão na cultura popular, como por exemplo o ditado “se pegar friagem, ficará com gripe”, que, mesmo não sendo verdade absoluta, criou raiz em nossa cultura devido à repetição, especialmente pelas gerações mais antigas.

Exemplos de senso comum:

Existem diversos exemplos de senso comum, alguns estabelecendo conexões causais (não necessariamente verdadeiras) e outros relacionados a valores sociais. O conhecimento se adquire validade por meio da repetição.

Considere uma pessoa com dor óssea crônica que observa que a dor aumenta quando chove ou há uma frente fria. Embora não haja uma ligação científica direta entre a dor e o clima, a repetição faz com que essa pessoa acredite que “quando a dor aparece, a chuva ou o frio estão a caminho”.

Outro exemplo está nas plantas medicinais. Por séculos, as pessoas têm usado plantas como o boldo para tratar problemas digestivos, descobrindo suas propriedades por observação repetida. Embora a sabedoria popular tenha reconhecido essa relação, estudos farmacêuticos confirmaram a eficácia do boldo no tratamento de indigestões e intoxicações, levando ao desenvolvimento de medicamentos baseados na planta.

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